Hoje apanhei um susto. Não foi um susto qualquer! Não, foi mesmo um grande susto. É que quando cheguei ao meu Bernardo (é o meu computador, nem todos podem ser Magalhães, não é…) e tentei entrar no meu blogue, não consegui. Já ontem à noite alguém me tinha enviado um mail perguntando a razão pela qual tinha o blogue inacessível. Mas eu, muito sinceramente, dado o adiantado da hora, não dei muita importância pois julguei que fosse algum problema temporário do blogger e que hoje tudo estaria resolvido.
Engano meu. Logo de manhã lá vou eu toda lampeirinha, de cafezito na mão para, com a ajuda do Bernardo, dar uma vistinha de olhos pelos meus parceiros internautas preferidos e, eis senão quando, o blogue não há meio de abrir. Por mais que eu tentasse, por todas as “portas” que eu conheço, lá me deparava com a invariável mensagem: server can not be found error404.
Fui clicando nas diversas “ajudas”(?) que vão sendo propostas que nos vão empandeirando para outras “ajudas” ainda mais complexas as quais me encaminhavam para níveis muito à frente daquilo que é a minha capacidade de compreensão da coisa. Eu só sabia que estava a ser vítima do erro 404 mas não vislumbrava indícios de solução.
Claro que, entretanto, fui seguindo algumas sugestões (as que conseguia entender minimamente) e lá fui mudando passwords (agora nem sei bem quais as que mudei e as que mantive…), introduzindo códigos enviados por e-mail mas que, afinal, não me davam acesso a nada, liguei e desliguei o Bernardinho tantas vezes que até ele já estava mais lento e fazia uns ruídos estranhos, isto tudo enquanto me ia insultando até à quinta geração por ter decidido optar por um domínio próprio (já desde Julho) que eu achava ser a razão do problema.
- A mania dos modelos exclusivos! soprava eu. – Não podia ser como toda a gente! Não! Tinha que ser à fina, tinha que ter um domínio. Ainda se ao menos eu soubesse para que serve ter um domínio!!!!
Bom, a verdade é que com todas estas tentativas, este faz e desfaz, este receber quatro vezes a mesma mensagem da suposta assistência do blogger, que não conseguia pôr em prática, ter os cabelos todos em pé, a alma num frenesim e a sensação de que se me aparecesse alguém pela frente era corrido à chapada, dei-me conta que tinha passado a hora do almoço e que se aproximava rapidamente o horário de um compromisso a que não podia faltar.
Sempre em acesa discussão comigo mesma lá fui à minha vida esperando que, entretanto, se desse o milagre da desmultiplicação do erro 404.
Quando regressei, no final da tarde, e como não tinha sido abençoada nem com um laivo de milagre, a coisa continuava a não funcionar, lá me voltei a sentar e decidi mexer menos e raciocinar mais.
Foi aí que, primeiro, no mesmo domínio, criei um blogue novo o qual, espantem-se, abriu!
Então, fui ao painel do outro (a isso eu tinha acesso, só não tinha ao conteúdo) e decidi reconfigurar todas as definições do blogue. Já quase no fim, aparece-me lá um espaço que me permitia sair do meu domínio e passar para o condomínio geral (já lá devia ter passado umas boas dúzias de vezes sem ter visto) para o qual saltei imediatamente.
E foi então, queridos e pacientes leitores, que eu me reencontrei com esta peça de arte literária (e não só) que é este meu “Ponto de Cruz” do qual eu já sentia a falta mesmo que só tivesse estado perdido um dia.
Pensando que esse reencontro tinha sido um sinal que não podia ignorar, aqui estou eu a moer-vos o juízo a contar-vos com penosa e intencional lentidão as minhas desgraças de hoje.
Foi uma verdadeira segunda-feira! E quem leu isto até ao fim ou não tem mesmo nada para fazer ou tem muitos pecados a expiar…
Observação: este texto refere-se ao blog "Ponto de cruz", o meu blog principal e que se encontra no meu perfil.
4 comentários:
Olá!
Eu cheguei ao teu cantinho e vi uma mulher que não desiste, perante as adversidades :=)
ehehehe
Gostei do teu cantinho
Beijocas
Bom Domingo
Obrigada. Este não é bem o meu cantinho de todos os dias. Este reservo apenas para alguma da minha prosa que supostamente possa ter algo de incomum ou mesmo alguma piada.
De qualquer modo agradeço o comentário. E é absolutamente verdade, não desisto de nada com facilidade.
Beijos e, uma boa semana
Um areal morno acolheu
Teus passos ávidos da chegada
Caminhas na procura das marcas
De uma espera desencontrada
Calmaria!
A bonança reivindicou o Sol no celeste
Uniram-se os pedaços de rasgada vela
Tua alma retomou o sonho adiante
Boa semana
Mágico beijo
Olá Donagata!
Não que eu não tenha nada à fazer, e nem pecados a expiar, mas fui até o final do texto, porque esse me prendeu pois já aconteceu várias coisas comigo c/relação ao pc(que ainda não tem nome) e a gente se coloca no lugar do outro...e sente o desespero, a vontade de acertar,e passa um tempão ali, e nem sente e fica danada quando por algum motivo temos que largar aquilo que ainda não foi resolvido, para fazer outra coisa que não pode esperar.
Sou fascinada por figuras, não sei se é porque desenho, mas logo que vi esse gato na minha página-painel - onde olho as postagens de meus amigos preferidos, logo me chamou atenção...amei os olhos enorrrrrrrrrmes desse gato, que me causaram curiosidade, e como adoro ler suas estórias, assim foi...ri muito, não de você claro, mas imaginando a cena, e o sufoco de querer resolver o problema - amei!
Bjos mil.
Wal.
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