Afinal, é bem verdade o ditado que diz: “nunca digas nunca”. No último episódio da saga “Eu, cobaia”, afirmei convictamente que tinha terminado a minha incursão pela vida atribulada das cobaias. Aliás era até a única certeza que eu tinha.
Pois bem, se calhar essa certeza não era tão certa como eu gostaria e terei de dar o dito por não dito e, novamente graças ao meu esforço titânico, a muito sofrimento e, porque não dizê-lo, ao meu enorme altruismo que só se ofusca com a minha modéstia, naturalmente voltarei a ter matéria para mais um capitulozinho desta, já longa, saga.
Estou um pouco preocupada com a minha credibilidade embora a culpa deste recuo não seja, de todo, minha. Ao que parece, o frequencímetro com que me "armadilharam" no último teste (o dos “piquinhos” de 30 segundos se ainda se lembram), não efectuou o registo esperado dando como única leitura um traço plano sem qualquer oscilação. Das duas uma; ou deixou de registar, ainda por cima na fase crucial, ou eu morri por um bocadinho e ninguém deu por isso.
Assim, lá terei de repetir toda essa sessão para que haja valores de referência.
Agora, que reflicto um pouco sobre o assunto, eis que uma suspeita me assola: Será que o frequencímetro não registou mesmo, ou esta repetição é fruto de um bem urdido plano que se insere naquela teoria que eu tenho que os profs. da área de desporto têm de desenvolver uma significativa componente sádica?!!!
Hummm... O melhor é esta donagata que agora virou cobaia estar atenta e ir contando o "n.s.m." (número de sorrisos por minuto) que o professor evidenciar durante a sessão. Não é assim?
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